sábado, 14 de agosto de 2010

Professor Jocélio apresenta trabalho com publicação na reunião da SBPC 2010, na UFRN

A 62ª reunião da SBPC aconteceu de 25 a 30 de julho de 2010, na UFRN. O link do evento é: http://www.sbpcnet.org.br/natal/home/
O professor Jocélio apresentou o pôster: CORDEL: INCENTIVANDO LEITORES; DESPERTANDO POETAS; FORMANDO CIDADÃOS.

Segue abaixo o resumo do referido trabalho:

G. Ciências Humanas - 7. Educação - 5. Educação de Adultos CORDEL: incentivando leitores; despertando poetas; formando cidadãos

Jocélio Coutinho de Oliveira 1 (jcjocelio@yahoo.com.br)

Luziana Cristina Ferreira de Souza 1

Luzinete Pereira Marques 1

Maria de Lourdes Barbosa Ferreira 1

Lusival Antonio Barcellos 2

1. Universidade Federal da Paraíba - Pós-Graduação Lato Sensu PROEJA - CCHSA - UFPB

2. Programa de Pós-Graduação em Ciências das Religiões - UFPB

INTRODUÇÃO: Alunos leitores que cultivem o hábito da leitura com gosto e prazer são cada vez mais raros; Alunos com diversos problemas de escrita não tão raros são. Alunos conscientes de seus direitos e deveres, como cidadãos também não são a maioria. Sendo assim, um problema se apresenta: Como formar leitores e escritores competentes numa perspectiva cidadã? Partiremos do pressuposto que o cordel contribui significativamente para a formação de leitores e escritores mais competentes. Mostraremos que são várias as possibilidades de uso do Folheto de Cordel no ensino de Língua Materna e que muito tem a contribuir essa literatura com a educação na modalidade de Educação de Jovens e Adultos. O trabalho com cordel na sala de aula nos possibilitará planejar aulas mais significativas e agradáveis. Portanto, provaremos que o Folheto de Cordel se revela um paradidático de grande valia para a construção de um pensamento reflexivo, atuante e efetivo. Nossa prática objetivará que os alunos da EJA assumam valores definidos sócio-culturalmente como positivos, desenvolvendo o gosto pela leitura e aperfeiçoando as estratégias de interpretação de textos, tornando-se capaz de expressar-se oralmente com desenvoltura reproduzindo os textos lidos e por escrito por meio da produção de quadras e sextilhas. MÉTODOS: Trata-se de um projeto que foi vivenciado na Escola Municipal de Ensino Infantil e Fundamental Senador Ruy Carneiro, na Cidade de Jacaraú (PB) com os alunos da 8ª série da educação de Jovens e Adultos. Metodologicamente este projeto foi realizado numa dimensão transdiciplinar, ou seja, foi aplicado de forma transversal. Elegemos os temas meio ambiente e violência e trabalhamos esses temas com o enfoque específico da disciplina Língua Portuguesa. Apesar da escolha do tema ser transversal, o elemento motivador do projeto em Língua Portuguesa foi o Folheto de Cordel como recurso para o trabalho com leitura, escrita e formação de uma consciência cidadã. Dentre os recursos materiais necessários, houve a necessidade de cada educando adquirir um folheto de cordel a sua escolha. Durante o projeto realizamos os seguintes procedimentos: debate oral; exposição oral; leitura de textos relacionados aos temas e posterior reflexão partilhada; leitura individual e obrigatória de no mínimo um romance de cordel; exercícios orais de declamação de versos; concurso de declamação de versos; exercícios orais de contar as histórias lidas; concurso “o contador de histórias”; exercícios de produção de quadras e sextilhas de cordel; concurso de quadras e sextilhas de cordel. RESULTADOS E DISCUSSÃO: Trabalhar com projeto significa ter uma ideia diferente do que é aprender e ensinar. O trabalho com esse método dá significado ao conteúdo estudado pelo educando e promove o desenvolvimento da criatividade. Também motiva o educador para a reflexão da sua prática. Com a execução do projeto, notamos o significativo engajamento dos educandos nas reflexões sobre valores relacionados aos temas transversais trabalhados: meio ambiente e violência. Ao final das atividades, eles demonstraram maior sensibilidade para assumir valores concernentes a esses temas que foram trabalhados nas produções das quadras poéticas. Além disso, houve avanços referente a desinibição e elevação da auto-estima nas atividades sociais: declamação de cordéis, reflexões sobre os temas propostos, produção coletiva de quadras de cordel e exposição das quadras de cordel no mural de poesias da escola. Essas atividades, juntamente com o concurso de produção individual de quadras, e outras, nos proporcionaram observar, nos alunos, um maior interesse pela realização de novas leituras e maior envolvimento nos debates orais de interpretação dos textos, demonstrando melhoramento na dicção, entonação, raciocínio lógico e a capacidade de recriar a partir dos cordéis lidos e trabalhados. CONCLUSÕES: Pudemos comprovar, em nossa prática, que o trabalho com cordel na sala de aula da Educação de Jovens e Adultos (EJA) torna possível aos educadores planejar aulas mais significativas e agradáveis. O Folheto de Cordel se mostrou um gênero textual relevante para o trabalho com temas transversais e valorizou a cultura popular presente no cotidiano dos educandos, tornando a aprendizagem mais significativa, além de promover uma maior motivação dos sujeitos no processo ensino-aprendizagem. O envolvimento e a empolgação dos alunos para divulgar os versos produzidos nas atividades realizadas e o prazer demonstrado durante os exercícios de declamação comprovaram que o gênero cordel se faz pertinente para desenvolvermos o gosto pela leitura. Além do mais, a literatura de cordel faz parte da identidade cultural do povo nordestino tornando mais significativo o processo de assimilação de nossos valores sócio-culturais. Concernente à aprendizagem de gêneros textuais, acreditamos que o folheto de cordel deve ser um gênero privilegiado na Educação de Jovens e Adultos por viabilizar diversas atividades de leitura e escrita. Trabalho de Professor de Educação Básica e/ou Técnica

Palavras-chave: folheto de cordel; meio ambiente; violência.

Professor Jocélio apresenta trabalho com publicação em Congresso Internacional

O I CONGRESSO INTERNACIONAL DA CÁTEDRA UNESCO DE EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS, aconteceu nos dias 20 a 23 de julho de 2010, em João Pessoa, (Brasil), Várias das diversas autoridades em EJA, estavam presentes na oportunidade. O professor Jocélio aprsentou trabalho com publicação participando do GT de formação de professores.

Segue, abaixo, resumo do trabalho "O USO DO IMPLÍCITO NA TEORIA DOS ATOS DE FALA:
casos de solicitações indiretas envolvendo o público alvo da modalidade jovens e adultos" apresentado pelo professor Jocélio.

"Esta pesquisa tenta fazer uma leitura das principais contribuições da Teoria dos Atos de Fala dentro do contexto dos estudos pragmáticos, além de averiguar a presença e a função das solicitações indiretas em casos de interações lingüísticas com o público alvo da EJA. Neste artigo, veremos que, em Austin, falar é agir. Segundo Searle, esse agir acontece por meio de atos diretos, ou indiretos. Nossa análise aconteceu em um setor público municipal, criado para atender à demanda de jovens, adultos e idosos, oferecendo serviços de marcação de consultas via internet, atualização de cadastros do Programa Bolsa Família e emissão do cartão SUS. Trata-se de interações, portanto, pertencentes ao público alvo da EJA. Nossa análise constituiu-se de interações separadas em três grupos: interações entre funcionários de igual função, de funções com níveis distintos e de interações de funcionários em atendimento ao público. Analisamos seis casos representativos que nos levaram a identificar a presença, por vezes a preferência, pelos atos indiretos. Averiguamos também que a preferência pelos atos indiretos está ligada a estratégias de suavização e são bastante pertinentes em interações com sujeitos de EJA. Enquanto isso, as solicitações diretas demonstram intenção de enfatizar o ato realizado."

Professor Jocélio apresenta trabalho com publicação na V Semana de Humanidades promovida pelo Campus III da UEPB

A UEPB Campus III realizou nos dias 24 a 28 de maio a V Semana de Humanidades. O evento ofereceu oportunidade de publicação em vários GT's - grupos de trabalho. O professor Jocélio Coutinho apresentou o trabalho "Concepções de texto, leitura e escrita e os reflexos na prática do professor de língua materna"

Leia o resumo desse trabalho abaixo:

"Como formar, em nossas escolas, leitores e escritores competentes numa perspectiva cidadã? A prática pedagógica do professor de Língua Portuguesa é intrinsecamente ligada às suas concepções de texto, leitura e escrita, e, para a formação de leitores e escritores competentes na escola, essas concepções devem ser mais amplas do que normalmente se concebe no ensino tradicional. Percebemos, a partir dos vários conceitos de texto, que há tantas formas de texto quantas linguagens existirem e que leitura é muito mais que decodificar as letras do alfabeto ou palavras de uma determinada língua. Ela pressupõe decodificação (não necessariamente de palavras), mas também compreensão. Admitir a existência de três níveis de leitura auxilia o professor em sua prática à medida que tais níveis estão ligados aos objetivos da leitura. Os resultados da leitura estão ligados aos objetivos do leitor no momento de realização dessa. Escrita é muito mais do que uma unidade de segunda ordem que transcreve a fala, unidade de primeira ordem. Existem muitas formas de escrita e não só a alfabética, cada uma com sua importância. Sendo assim, alargar nossas concepções sobre o que sejam texto, leitura e escrita é também ampliar nossos objetivos, conteúdos e metodologias enquanto professores de língua materna. O estudo dessas concepções se faz necessário mediante a necessidade de ampliarmos as possibilidades do emprego de novas práticas pedagógicas no ensino da leitura e da escrita na educação básica visando à formação de leitores e escritores mais competentes numa perspectiva cidadã. "

Aluna do 8º ano A produz Resenha Crítica de forma invejável

A turma do 8º ano A da Escola Municipal de Ensino Infantil e Fundamental Professora Neuza Medeiros, ano letivo de 2010, é uma das melhores turmas que o professor Jocélio já lecionou em sua carreira de professor. Segundo o professor Jocélio, os alunos dessa turma produzem textos com nível superior a série que estudam. Abaixo, segue uma das melhroes Resenhas produzidas pela turma como trabalho de Língua Portuguesa.




sábado, 17 de julho de 2010

Escola Professora Neuza Medeiros Alves realiza arraiá junino em grande estilo

A Escola Professora Neuza Medeiros Alves, em Jacaraú - PB, realizou arraiá junino este ano em grande estilo.

O encerramento das atividades escolares antes do recesso de junho foi um dia letivo em grande estilo na nossa escola. Na oportunidade, cada sala de aula se transformou numa barraca temática. A turma do 6º ano B realizou uma Exposição de Cordel com o apoio do professor Jocélio Coutinho. Assista ao vídeo acima.

sábado, 3 de julho de 2010

Amélia, a índia guerreira (conto maravilhoso produzido por alunos)


Era uma vez uma menina que morava numa aldeia que ficava em algum lugar do Brasil. Amélia é o nome dela, ela defendia a aldeia e todo o seu povo. Certo dia, começaram a aparecer índios doentes. O pajé da tribo disse que existia um remédio para salvar essas pessoas doentes, mas que só era encontrado muito longe, e seria bastante perigoso conseguir esse remédio. O antídoto era uma erva que se encontrava na floresta sombria. Amélia saiu em busca da tão desejada cura com muito cuidado, pois quem já foi lá nunca mais tinha voltado.

Quando Amélia chegou à floresta sombria, ela teve que enfrentar muitas plantas carnívoras, entre tantos perigos. Ela viu que não conseguiria nunca alcançar a erva milagrosa que ficava no interior de uma caverna no centro da floresta. Amélia voltou e contou ao pajé da tribo as dificuldades para se chegar até a caverna.

O pajé entregou a Amélia algumas armas mágicas: uma lança, um escudo e uma flecha mágica. Retornando à floresta, Amélia imobiliza as plantas carnívoras com sua flecha mágica e rapidamente chega à caverna que abrigava a planta milagrosa. Essa planta era guardada por um feiticeiro chamado Zidoro.

Assim que Amélia entrou na caverna, os morcegos mutantes começaram a jogar as fezes em cima de Amélia que se defendeu como seu escudo mágico e usou a lança para cortar tanto os morcegos como os outros mutantes que se aproximavam.

Quando nossa índia menos esperava, o feiticeiro Zidoro aproximou-se e lançou um feitiço em forma de raios sobre Amélia. Nossa heroína, mais rapidamente livrou-se dos raios com o seu escudo mágico. Os raios bateram no escudo e voltaram atingindo o feiticeiro que virou pó no mesmo instante. Pensando que já tinha derrotado o malvado vilão, Amélia encontrou e colheu a erva e depois saiu em disparada em direção da aldeia.

Amélia ia passando por um penhasco quando o feiticeiro novamente apareceu. Escuta-se uma voz:

- Amélia, acerta o coração do feiticeiro com sua flecha mágica. É a única forma de vencê-lo.

Era a voz do pajé da tribo. O problema é que restava apenas uma flecha para Amélia...

Depois de muito combate, finalmente Amélia acertou o coração do malvado com um tiro certeiro utilizando sua derradeira flecha.

Imediatamente tudo se transformou, a floresta sombria voltou a ser como era antes de Zidoro aparecer por lá: uma floresta linda, calma e cheia de belos animais e plantas.

Como Amélia estava com muita fome, ela vai comer algumas frutas quando, de repente, passa um príncipe num cavalo branco e se apaixona por Amélia. O nome do príncipe era Agenor.

Agenor oferece uma carona para Amélia e eles partem em direção à aldeia. Amélia cura todos os doentes do seu povo com a chamada erva milagrosa. Ela também se apaixona pelo príncipe, casa-se com ele e vivem felizes para sempre na aldeia.

(Conto maravilhoso produzido coletivamente pela turma do 6º ano B - Escola Municipal Professora Neuza Medeiros Alves - Jacaraú - PB, 1º bimestre, ano letivo de 2009)

O príncipe Ismael (conto maravilhoso produzido por alunos)


Era uma vez um príncipe chamado Ismael que morava num lugar muito distante e desconhecido. Ele chamava esse lugar de “O Paraíso”. Sabendo que um parente seu estava doente em outro reino, o príncipe Ismael foi visitá-lo. Quando o príncipe voltou, o irmão dele, o malvado príncipe Malvel tinha virado rei e não aceitou mais Ismael no reino. O novo rei maltratava o povo sofrido.

O malvado Malvel era um feiticeiro e transformou o príncipe Ismael num asno falante. Para não morrer o asno falante saiu correndo e foi morar na floresta encantada. Quando o príncipe Ismael, transformado num asno falante, chegou à floresta, ele se encontrou por acaso com a princesa Jasmim que colhia flores. Essa princesa morava num reio vizinho e estava prometida em casamento ao malvado príncipe Malvel que tinha virado rei de uma hora para outra. Ou a princesa casaria com o rei Malvel ou ele destruía o reino dela. A princesa estava muito triste e chorava muito enquanto colhia flores, ela não amava malvado Malvel.

- Oh! Que princesa linda! Por que choras?- Diz Ismael.
Tão logo a princesa percebe a presença dele, ela interrompe o choro e ameaça algumas risadas.

- Um asno falante! Como isso é possível?

- Eu sou o príncipe Ismael, o meu irmão Malvel me transformou num asno.

- O quê? Conte-me essa história...

Era uma vez um príncipe chamado Ismael que morava num lugar muito distante e desconhecido. Ele chamava esse lugar de “O Paraíso”. Sabendo que um parente seu estava doente em outro reino, o príncipe Ismael foi visitá-lo. Quando o príncipe voltou, o irmão dele, o malvado príncipe Malvel tinha virado rei e não aceitou mais Ismael no reino. O novo rei maltratava o povo sofrido.

O malvado Malvel era um feiticeiro e transformou o príncipe Ismael num asno falante. Para não morrer o asno falante saiu correndo e foi morar na floresta encantada. Quando o príncipe Ismael, transformado num asno falante, chegou à floresta, ele se encontrou por acaso com a princesa Jasmim que colhia flores. Essa princesa morava num reio vizinho e estava prometida em casamento ao malvado príncipe Malvel que tinha virado rei de uma hora para outra. Ou a princesa casaria com o rei Malvel ou ele destruía o reino dela. A princesa estava muito triste e chorava muito enquanto colhia flores, ela não amava malvado Malvel.

- Oh! Que princesa linda! Por que choras?- Diz Ismael.
Tão logo a princesa percebe a presença dele, ela interrompe o choro e ameaça algumas risadas.

- Um asno falante! Como isso é possível?

- Eu sou o príncipe Ismael, o meu irmão Malvel me transformou num asno.

- O quê? Conte-me essa história...

Depois de ter contado a história para a princesa, ela confessou a Ismael que estava casando com Malvel obrigada, ela não amava o malvado rei. Nesse momento, o príncipe Ismael declara à princesa Jasmim que ela é seu grande amor. Os dois de abraçam e depois vão a procura de um bondoso mágico do reino da princesa Jasmim.

Encontraram o grande mágico Caos, ele deu uma porção mágica para Ismael, mas não funcionou como esperado, só conseguiu transformá-lo de asno em um cavalo branco falante e voador com grandes e lindas asas.

Quando menos todos esperavam, os soldados do rei Malvel entram e raptam a princesa para levá-la ao casamento forçado. Dois dias depois, por volta da meia noite, o casamento está prestes a começar..., o sacerdote inicia o ritual que quando findo daria superpoderes ao rei Malvel.
O que ninguém esperava é que o príncipe Ismael, grande amor da princesa Jasmim, que agora estava transformado num cavalo branco falante e voador, invadiria o castelo para impedir tal cerimônia...

Nesse exato momento, a cerimônia já tinha começado...

- Se alguém tem alguma coisa contra esse casamento fale agora ou se cale para sempre! – Diz o sacerdote.

- Eu – diz o príncipe Ismael – este casamento não pode se realizar!

- Guardas, prendam esse animal – ordena o Malvado rei.

Grande luta aconteceu no castelo, mas o príncipe Ismael consegue derrotar os guardas do rei. A princesa monta no cavalo e eles fogem de lá.Ainda não foi o fim, eles foram seguidos por Malvel e alguns dos soldados que ainda restaram. Chegando ao reino da princesa Jasmim, o rei malvado chegou também.

- Agora irmãozinho, é apenas entre nós. Dessa luta só restará um e serei eu – Diz Malvel dando muitas gargalhadas.

- Não precisa ser assim, meu irmão, você é sangue do meu sangue, podemos viver em paz! – Diz Ismael.

Agora eu vou matar você – interrompe o malvado rei e acerta uma asa do cavalo com uma lança. Na hora em que o rei Malvel avança para matar o irmão, a princesa atravessa na frente e recebe uma flechada no coração.

Quando os soldados de Malvel perceberam toda a maldade do seu rei, se revoltaram contra ele e aconteceu grande luta.

- Calma, meus amigos, eu resolvo essa situação – diz o príncipe Ismael.

- Você é o único que pode salvar seu povo Ismael – diz o mágico amigo de Jasmim.

- Rei, rei, rei, Ismael é nosso rei! Rei, rei, rei, Ismael é nosso rei – Todos os soldados começaram a proclamar, pois finalmente perceberam que Malvel era um farsante.

- Não quero que matem meu irmão – diz Ismael
– Isso é o bastante!

Teria a princesa Jasmim morrido? Ismael procura e logo acha a princesa agoniando a dor da morte, corre até ela e beija-a. O milagre aconteceu, a princesa acabou sendo curada e o feitiço que havia sobre o lindo príncipe foi quebrado.

O príncipe Ismael assume o lugar que era de seu pai e que seu irmão tinha roubado, libertou seu povo, casou-se com Jasmim e foram felizes para sempre.

Depois de ter contado a história para a princesa, ela confessou a Ismael que estava casando com Malvel obrigada, ela não amava o malvado rei. Nesse momento, o príncipe Ismael declara à princesa Jasmim que ela é seu grande amor. Os dois de abraçam e depois vão a procura de um bondoso mágico do reino da princesa Jasmim.
Encontraram o grande mágico Caos, ele deu uma porção mágica para Ismael, mas não funcionou como esperado, só conseguiu transformá-lo de asno em um cavalo branco falante e voador com grandes e lindas asas.

Quando menos todos esperavam, os soldados do rei Malvel entram e raptam a princesa para levá-la ao casamento forçado. Dois dias depois, por volta da meia noite, o casamento está prestes a começar..., o sacerdote inicia o ritual que quando findo daria superpoderes ao rei Malvel.

O que ninguém esperava é que o príncipe Ismael, grande amor da princesa Jasmim, que agora estava transformado num cavalo branco falante e voador, invadiria o castelo para impedir tal cerimônia...

Nesse exato momento, a cerimônia já tinha começado...

- Se alguém tem alguma coisa contra esse casamento fale agora ou se cale para sempre! – Diz o sacerdote.

- Eu – diz o príncipe Ismael – este casamento não pode se realizar!

- Guardas, prendam esse animal – ordena o Malvado rei.

Grande luta aconteceu no castelo, mas o príncipe Ismael consegue derrotar os guardas do rei. A princesa monta no cavalo e eles fogem de lá.Ainda não foi o fim, eles foram seguidos por Malvel e alguns dos soldados que ainda restaram. Chegando ao reino da princesa Jasmim, o rei malvado chegou também.

- Agora irmãozinho, é apenas entre nós. Dessa luta só restará um e serei eu – Diz Malvel dando muitas gargalhadas.

- Não precisa ser assim, meu irmão, você é sangue do meu sangue, podemos viver em paz! – Diz Ismael.

Agora eu vou matar você – interrompe o malvado rei e acerta uma asa do cavalo com uma lança. Na hora em que o rei Malvel avança para matar o irmão, a princesa atravessa na frente e recebe uma flechada no coração.

Quando os soldados de Malvel perceberam toda a maldade do seu rei, se revoltaram contra ele e aconteceu grande luta.

- Calma, meus amigos, eu resolvo essa situação – diz o príncipe Ismael.

- Você é o único que pode salvar seu povo Ismael – diz o mágico amigo de Jasmim.

- Rei, rei, rei, Ismael é nosso rei! Rei, rei, rei, Ismael é nosso rei – Todos os soldados começaram a proclamar, pois finalmente perceberam que Malvel era um farsante.

- Não quero que matem meu irmão – diz Ismael – Isso é o bastante!

Teria a princesa Jasmim morrido? Ismael procura e logo acha a princesa agoniando a dor da morte, corre até ela e beija-a. O milagre aconteceu, a princesa acabou sendo curada e o feitiço que havia sobre o lindo príncipe foi quebrado.

O príncipe Ismael assume o lugar que era de seu pai e que seu irmão tinha roubado, libertou seu povo, casou-se com Jasmim e foram felizes para sempre.

(Conto maravilhoso produzido coletivamente pela turma do 6º ano A - Escola Municipal Professora Neuza Medeiros Alves - Jacaraú - PB, 1º bimestre, ano letivo de 2009)

O conto maravilhoso na sala de aula de 6º ano


Estudamos o gênero Conto Maravilhoso nas turmas do 6º ano que lecionamos nos anos letivos de 2009 e de 2010. Essas atividades foram desemvolvidas no 1º bimestre de cada ano letivo na EMEIF Professora Neuza Medeitos Alves (manhã) e na EMEIF Senador Ruy Carneiro (tarde).

Também foram aulas que nos proporcionaram momentos inesquecíveis pelas ricas interações que vivenciamos. E Todos os alunos também moram no nosso coração.

Além de trabalharmos os textos propostos no livro didático, cada aluno escolheu na biblioteca escolar um livro, leu e, em seguida, contou um conto na sala de aula. Fizemos o concurso O MELHOR CONTADOR DE CONTOS MARAVILHOSOS. Promovemos também a leitura dramática de alguns contos, ou seja, à medida que o professor ou um colega lia uma história, outros colegas encenavam a história. Sobre as produções, criamos uma competição entre as salas que deveriam criar coletivamente o melhor contos de fadas. Em breve postaremos algumas dessas produções.

AULAS INESQUECÍVEIS: essas turmas - 8º ano A - Neuza - e 8º ano B - Ruy - moram no meu coração


Estudamos, nas aulas de Leitura e Produção de Texto - 1º bimestre, o gênero Texto Teatral na turma do 8º ano A da EMEIF Professora Neuza Medeitos Alves (manhã) e do 8º ano B da EMEIF Senador Ruy Carneiro (tarde).

Foram aulas que nos proporcionaram momentos inesquecíveis pelas ricas interações que vivenciamos. Todos os alunos moram no meu coração.

O resultado foi animador e nos dão esperança para continuarmos na missão de educadores. Durante o 1º bimestre, tivemos contato com diversos textos desse gênero. Aproveitando a época da Semana Santa, encenamos trechos do texto Paixão de Cristo; aproveitando a febre da Saga Crepúsculo, lemos o livro e assistimos ao filme. Todas atividades voltadas para a caracterização, internalização e encenação dos textos trabalhados. Em breve postaremos aqui algumas atividades de retextualização. Transformamos alguns textos do gênero Crônicas em textos do gênero Texto Teatral Escrito, aguardem.

AULA DIFERENTE: porque aprender pode ser divertido


O professor Jocélio desenvolve nas duas escolas onde leciona, no município de Jacaraú - PB, o projeto "AULA DIFERENTE: porque aprender pode ser divertido" que tem algumas de suas ações descritas abaixo:
1 INTRODUÇÃO
1.1 PROBLEMA
Não é muito rara a seguinte realidade: Lá está a sala de aula. Professor e alunos. Alunos desinteressados, muito ativos, alguns inclusive rebeldes, pensamentos voando, conversas paralelas acontecendo, professor fingindo ser ouvido, alunos que não se dão ao trabalho de fingir que estão escutando. Sendo assim, um problema se apresenta: Como planejar e desenvolver, em nossas escolas, aulas de Língua Portuguesa atraentes ao gosto do aluno sem perder o foco da atividade de ensino-aprendizagem?
1.2 HIPÓTESE
É muito comum o aluno ter um estereótipo da aula de Língua Portuguesa como sendo algo chato, com assuntos que não são interessantes, passados por meio de atividade pouco atraentes. O professor seria alguém sempre pronto a dar sermão e a mostrar que o aluno errou novamente. A aula teria muitos assuntos difíceis que dão vontade de desistir a primeira vista.
Não que o professor e a aula sejam realmente assim, mas, na visão de muitos alunos, isso é uma verdade.
Não muito recomendável é a forma como o professor, por vezes, rotula seus alunos. As salas docentes e os comentários na hora do intervalo, em muitas escolas, nos servem de argumento. Como se determinado aluno estivesse predestinado a ser bagunceiro, conversador, desinteressado, etc.
Acreditamos que a quebra desses estereótipos, faz-se essencial para o bom relacionamento professor-aluno, bem como para o êxito do processo ensino-aprendizagem e que, quando bem planejadas, várias atividades podem contribuir para a derrubada dessas visões.
Sendo assim, propomos o projeto “aula diferente: porque aprender pode ser divertido” como ferramenta que contribua para a dissolução desses estereótipos, tornando o ambiente da sala de aula mais prazeroso e produtivo.
1.3 OBJETIVOS
1.3 .1 Geral
- Promover um ambiente mais prazeroso e produtivo na escola desenvolvendo o gosto pela aula de Língua Portuguesa, pela leitura e pela escrita, aperfeiçoando as competências de interpretação e produção de textos dos gêneros em estudo.
1.3.2 Específicos
1.3.2.1. Entusiasmar-se pelas aulas de Língua Portuguesa, pelas atividades de leitura e de escrita;
1.3.2.2. Interpretar textos dos gêneros textuais em estudo;
1.3.2.3. Expressar-se nas aulas opinando sobre os temas abordados nos textos em estudo;
1.3.2.4. Produzir textos do gênero em estudo coletivamente e individualmente;
1.4 JUSTIFICATIVA
O projeto “aula diferente: porque aprender pode ser divertido” surgiu da necessidade de repor aulas no turno oposto. Inicialmente, os alunos demonstravam resistências em vir à escola em outro horário para reposição de aulas.
Nossa missão era planejar aulas que fossem tão atraentes que os alunos sentissem o desejo de vir mesmo em outro horário, mas não podia ser apenas alguma brincadeira ou passatempo, a aula tinha que ter algum objetivo referente à grade de conteúdos do bimestre.
Portanto, justifica-se o projeto, pela necessidade de repor aulas, pela dificuldade em convencer os alunos do retorno à escola em outro turno e pelo desejo de promover uma aula mais prazerosa e produtiva.
3 METODOLOGIA
Trata-se de um projeto que consistiu, até o momento, no emprego das atividades abaixo mencionadas:
3.1. Leitura de filme;
3.2. Interpretação e produção de textos com o gênero regras de jogo;
3.3. Reescrita de textos caipiras (variação linguística);
3.4. Leitura expressiva com textos teatrais;
3.5. Expressão oral por meio de dramatizações;
3.6. Leitura dramática de contos maravilhosos.
Metodologicamente este projeto foi pensado para mudar estereótipos dos alunos referentes às aulas da disciplina em questão. Sendo assim, a “aula diferente” não contaria com caderno, nem livros e não poderia se realizar dentro da sala de aula.
Como já dissemos, o projeto surgiu da necessidade de repor aulas do 6° ano no horário oposto, mas a experiência deu tão certo que passou a figurar como item permanente nos planejamentos dos bimestres nas diversas turmas que lecionamos.
Com a adesão das outras turmas, surgiram algumas dificuldades. As turmas compostas por alunos da zona rural não poderiam vir no turno oposto à escola por falta de transporte. Então passamos a planejar atividades “diferentes” também para a sala de aula.
3.1. LEITURA DE FILME
As atividades de leitura de filme não aconteceram por opção no ambiente de sala de aula e foram desenvolvidas procurando simular uma sessão de cinema (já que a cidade não tem cinema). Tela grande de datashow, o som ambiente por meio de caixa amplificada, pipoca e refrigerante na entrada. Ao sair o aluno recebe um roteiro de estudo com questões a refletir sobre o filme em sala na próxima aula.
O filme é do mesmo gênero dos textos trabalhados em sala (contos maravilhosos para o 6° ano e romance para o 8° ano) e sempre são escolhidos pela maioria da turma.
3.2. INTERPRETAÇÃO E PRODUÇÃO DE TEXTOS COM O GÊNERO REGRAS DE JOGO
As aulas ocorreram no auditório da escola, em horário oposto, com o uso de bingo, dama e dominó, entre outros jogos disponíveis na escola.
Em seguida, promovia-se uma reflexão sofre as regras de cada jogo, com posterior produção de um texto do gênero regras de jogo em duplas.
3.3. REESCRITA DE TEXTOS CAIPIRAS (VARIAÇÃO LINGUÍSTICA)
Essas aulas aconteceram em sala de aula com o uso de músicas e poemas caipiras para que os alunos pudessem cantar, declamar, e reescrever os textos em questão. Com os primeiros textos propusemos a reescrita em duplas e em seguida, a atividade aconteceu individualmente.
3.4. LEITURA EXPRESSIVA COM TEXTOS TEATRAIS;
Essas atividades aconteceram em sala de aula, sempre com a sala em círculo. Foram objeto de estudo, técnicas vocais de expressão, dicas de encenação apenas com a voz.
3.5. EXPRESSÃO ORAL POR MEIO DE DRAMATIZAÇÕES;
Aproveitando a época da semana santa, propomos dramatizações temáticas sobre a paixão e morte de cristo.
Os textos foram encenados em sala com grande engajamento da turma.
3.6. LEITURA DRAMÁTICA DE CONTO MARAVILHOSO
As leituras dramáticas de contos maravilhosos aconteceram sempre nas salas de aula com as carteiras em círculos, as roupas e objetos no centro. A leitura do texto é feita pelo professor e a encenação É realizada de forma simultânea pelos alunos da sala que incorporam as personagens dos textos.
4 PÚBLICO-ALVO:
Trata-se, aqui, de um projeto em andamento que foi trabalhado inicialmente com as turmas de 6° ano (A e B) da Escola Municipal de Educação Infantil e Ensino Fundamental Professora Neuza Medeiros Alves no ano de 2009. Com a grande aceitação, o projeto passou a contemplar todas as turmas que atuamos. Hoje o projeto é desenvolvido também nas 4 turmas de 6° ano na Escola Municipal Senador Ruy Carneiro de Jacaraú, como também nas 2 turmas do 8° ano que atuamos naquelas escolas.
4 AVALIAÇÃO:
A avaliação acontece por meio da observação e registro de desempenho em atividades orais, escritas, de leituras e interpretação de textos. Trata-se de um processo contínuo no qual a participação e a auto-avaliação deverão ser constantes durante as atividades pedagógicas.
Nas atividades orais, buscamos detectar o nível de desenvoltura dos educandos nessas atividades. Nas atividades escritas pretendemos averiguar o desenvolvimento destas por meio de atividades de produção de textos. Nas atividades de interpretação almejamos observar o nível de leitura por meio de atividades de leitura e interpretação de textos orais e escritos.

sexta-feira, 2 de julho de 2010

Exposição marca início de Projeto de Cordel


No dia 18 de junho deste ano, por ocasião das festividades que antecederam o início do recesso escolar, a Escola Municipal de Ensino Infantil e Fundamental Professora Neuza Medeiros Alves - Jacaraú - PB - promoveu, com o apoio da Secretaria Municipal de Educação, uma Exposição de Literatura de Cordel.
O evento marcou o início do projeto “Incentivando leitores; despertando poetas; formando cidadãos”, que será desenvolvido pelos professores de Língua Portuguesa (6° ano) na referida escola e também na Escola Municipal de Ensino Infantil e Fundamental Senador Ruy Carneiro.
Além de promover acesso ao acervo, a organização distribuiu 100 cordéis com o título “Tributo a Jacaraú”, de autoria dos professores Jocélio Coutinho e Maria Joselane, disponível em http://www.lendoeargumentando.com/tributo_jacarau.php"> para alunos e outras pessoas que visitaram a sala da exposição. Na ocasião, o poeta popular Geraldo Mousinho, filho da terra e compositor da música que obteve o 3° lugar na final do Forró Fest, este ano, conversou com crianças, tirou fotos com elas, falou sobre suas composições e apresentou algumas delas, arrancando aplausos dos presentes.
A Secretaria Municipal de Educação adquiriu um kit com 300 cordéis e 10 expositores para viabilizar a realização desse projeto nas duas escolas.